Histórico:
A SIS nasceu a partir do compromisso e propósito da fundadora da SIS, Luciane Moessa, de conectar de forma consistente o mundo das Finanças e o Desenvolvimento Sustentável. Ela, que já era jurista e servidora pública com bagagem relevante na área socioambiental, em 2014, escolheu esse tema para sua pesquisa Pós-Doutoral (USP e Università Luigi Bocconi) quando atuava como Procuradora do Banco Central. Fez um grande mergulho no assunto abrangendo a atuação de diferentes reguladores financeiros em âmbito global e também identificando melhores práticas de mercado, sobretudo no Brasil e em sete países com mercados financeiros mais relevantes da Europa Ocidental. Decidiu que queria focar sua carreira nesse tema e em 2017 fundou uma pequena consultoria, também chamada Soluções Inclusivas Sustentáveis (SIS).
Nesse percurso, participa do Laboratório de Inovação Financeira (LAB), que é o principal fórum multi-stakeholder de Finanças Sustentáveis do Brasil desde o início de 2018 e integrou-se à Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura em junho do mesmo ano. Já teve oportunidade de ministrar treinamentos para a área de supervisão do Banco Central no tema da Responsabilidade Socioambiental em duas ocasiões (e os materiais didáticos foram depois atualizados para compor um Guia para Gestão de Riscos e Oportunidades Ambientais no Setor Financeiro brasileiro); de produzir diagnóstico sobre o estágio das instituições financeiras de desenvolvimento brasileiras com relação à integração de fatores socioambientais (em parceria com a ABDE); de realizar estudo sobre regulação financeira e riscos de desmatamento envolvendo países tropicais da América do Sul e do Sudeste Asiático para a Chain Reaction Research, produziu conteúdo para treinamento sobre riscos de desmatamento para instituições financeiras (iniciativa do WWF, UNEP-FI, FEBRABAN, ABDE e ABBC); em 2020, levou ao Brasil e outros cinco países da América do Sul, além das três maiores economias africanas, as primeiras informações e oportunidades de engajamento na Taskforce on Nature-related Financial Disclosures (TNFD), que é a nova fronteira em matéria ambiental no setor financeiro em nível global (vindo a agregar-se à agenda climática); realizou importante estudo para a GIZ sobre Gestão de Riscos Sociais no Setor Financeiro no Brasil (vindo a produzir um Guia sobre o assunto); atuou como consultora para a Sustainable Banking and Finance Network, da International Finance Corporation (grupo Banco Mundial), e vem participando de consultas públicas de reguladores financeiros (e outras entidades relevantes) em matéria de sustentabilidade em nível global (incluindo o Brasil, em que contribuiu de forma decisiva para regulações do Banco Central e da SUSEP e participou, ainda que sem sucesso, das consultas públicas da CVM e da ANBIMA de 2021). Nesse sentido, já participou em diversas consultas da Comissão Europeia, duas da Securities Exchange Commission, dos EUA, e consultas de reguladores de mercado de capitais da China, do Chile e da Índia. Além disso, segue capacitando-se continuamente na matéria e disseminando informação de qualidade e vanguarda na agenda das Finanças ASG (sigla que engloba aspectos ambientais, sociais e de governança) para o Brasil, por meio da realização dos BIS (Bate-papo Inclusivo e Sustentável), evento online e gratuito dirigido a stakeholders desse grande e complexo ecossistema das Finanças ASG.
Nessa jornada, Luciane tem contado com a parceria de muitas pessoas e instituições, e tem se aprofundado nas questões socioambientais de alguns setores econômicos específicos, notadamente agropecuária e mineração, pois sempre percebeu que os fatores socioambientais mudam muito de um setor para outro e que o setor financeiro brasileiro não tem dado a atenção devida às peculiaridades de cada atividade econômica. Ela acredita que o fortalecimento de três pilares básicos é capaz de tornar a integração da Sustentabilidade realmente mainstream no setor financeiro (no Brasil ou qualquer outro país): 1) regulação financeira clara e consistente o suficiente, para assegurar um nível mínimo de integração desses fatores, mesmo para as instituições mais atrasadas do mercado, no mesmo passo em que se garante a flexibilidade para que as instituições líderes continuem avançando; 2) disponibilidade de dados socioambientais relevantes para que o setor financeiro possa usar em sua tomada de decisões – ninguém espera que o setor financeiro vá substituir os órgãos socioambientais, mas espera-se que ele seja um grande usuário de informações produzidas por eles, e para isso elas precisam estar acessíveis, ser completas e de qualidade; 3) capacidade de gestão de fatores socioambientais por instituições financeiras, baseada em conhecimentos técnicos suficientes, o que normalmente exigirá muitas atividades de capacitação.
A associação SIS foi fundada no dia 13 de junho de 2022.
Missão: A missão da SIS, que agora passa a ser coletiva, é contribuir com esses três pilares, de maneira que o setor financeiro, graças à atuação de reguladores e de atores do mercado, esteja cada vez mais alinhado ao Desenvolvimento Sustentável, já que a maioria das atividades econômicas busca nele seus recursos, seja via crédito, seja via mercado de capitais, além de se proteger de riscos, via mercado de seguros. Essa é uma necessidade inadiável, complexa e muito significativa do tempo que estamos vivendo e que precisa da cooperação de múltiplos stakeholders, no setor público, no setor privado e também no terceiro setor – essa parcela da sociedade destinada a promover transformações positivas em nível coletivo, da qual a Associação Soluções Inclusivas Sustentáveis (SIS) faz parte.
Valores: A missão da SIS baseia-se nos seguintes valores ou princípios; • metodologia científica; • transparência e diálogo democrático; • reconhecimento,da interconectividade entre aspectos ambientais, econômicos e sociais e da interdependência entre as partes interessadas ou afetadas.
Missão:
A missão da SIS, que agora passa a ser coletiva, é contribuir com esses três pilares, de maneira que o setor financeiro, graças à atuação de reguladores e de atores do mercado, esteja cada vez mais alinhado ao Desenvolvimento Sustentável, já que a maioria das atividades econômicas busca nele seus recursos, seja via crédito, seja via mercado de capitais, além de se proteger de riscos, via mercado de seguros. Essa é uma necessidade inadiável, complexa e muito significativa do tempo que estamos vivendo e que precisa da cooperação de múltiplos stakeholders, no setor público, no setor privado e também no terceiro setor – essa parcela da sociedade destinada a promover transformações positivas em nível coletivo, da qual a Associação Soluções Inclusivas Sustentáveis (SIS) faz parte.
Valores:
A missão da SIS baseia-se nos seguintes valores ou princípios;
• metodologia científica;
• transparência e diálogo democrático;
• reconhecimento,da interconectividade entre aspectos ambientais, econômicos e sociais e da interdependência entre as partes interessadas ou afetadas.