Monitoramento do setor financeiro, suporte ao desenvolvimento da taxonomia verde e integração dos riscos climáticos na regulação financeira
Esse projeto, que conta com apoio financeiro e estratégico do Instituto Clima e Sociedade (iCS), teve início em julho de 2022 e durará até março de 2024. A coordenadora executiva e técnica é Luciane Moessa, mas ele conta com equipe técnica robusta, a maioria dela de associados da SIS. Ele possui três eixos:
Eixo 1 – Taxonomia verde/social/sustentável
- Análise de Taxonomias Verdes/Sustentáveis no setor financeiro, incluindo as mais relevantes em elaboração, identificando princípios adequados à realidade do Brasil; participação em diálogos-chave sobre o tema, em articulação com o Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), como subsídio para proposição legislativa e regulatória sobre o tema – 1º. semestre de 2023
- Elaboração de Princípios de uma Taxonomia Verde/Social/Sustentável para o Brasil, considerando natureza da atividade econômica/tecnologia, localização da atividade e da cadeia de produção; elaboração de proposta de taxonomia para setores chave em termos de receitas, empregos e impactos climáticos e socioambientais, a partir do mapeamento de indicadores-chave de desempenho e da promoção de consultas públicas/diálogos com stakeholders – 2º. semestre de 2023 e 1º semestre de 2024
- Capacitação para reguladores e instituições financeiras com vistas à ampliação de engajamento do setor e aprimoramento regulatório – 1º. semestre de 2024
Eixo 2 – Ranking da Atuação Socioambiental (incluindo climática) de instituições financeiras – RASA
- Desenvolvimento de avaliação da atuação socioambiental e climática de instituições financeiras, abrangendo bancos comerciais e cooperativos, bancos de desenvolvimento e agências de fomento, seguradoras, fundos de pensão e gestores de ativos.
- Comunicação dos resultados orientada à ampliação da integridade dos compromissos assumidos pelo setor financeiro e transparência da implementação.
Ciclos:
– agosto a outubro de 2022 – elaboração da metodologia (inclusive consulta pública);
– outubro e novembro de 2022 – coleta de dados de grandes bancos comerciais, de investimento e cooperativos (inclusive contatos diretos com bancos avaliados)
– dezembro de 2022 – divulgação dos resultados
– janeiro a abril de 2023 – coleta de dados de bancos de desenvolvimento e agências de fomento (inclusive contatos diretos com instituições avaliadas) e divulgação dos resultados
– maio a agosto de 2023 – coleta de dados de seguradoras (inclusive contatos diretos com instituições avaliadas) e divulgação dos resultados
– setembro a novembro de 2023 – coleta de dados de entidades de previdência abertas e fechadas (inclusive contatos diretos com instituições avaliadas) e divulgação dos resultados
– março a junho de 2024 – coleta de dados de bancos comerciais e cooperativos (inclusive contatos diretos com bancos avaliados) e divulgação dos resultados
Eixo 3 – Advocacy para integração mais robusta e detalhada de riscos socioambientais e climáticos na regulação financeira brasileira
- Comparação da regulação financeira (bancária, mercado de capitais, seguros e entidades de previdência) brasileira com a regulação de outros países em matéria climática e socioambiental, identificando lacunas e possibilidades de aprimoramento
- Elaboração de recomendações para reguladores financeiros brasileiros e divulgação dos estudos em eventos online, disseminação para a imprensa, para tomadores de decisão e nas COPs 27 e 28.
Ciclos:
1º. semestre 2023 – regulação bancária
2º. semestre 2023 – regulação de mercado de capitais
1º. semestre 2024 – regulação de seguros, entidades de previdência e asset managers